
O poeta está vivo! Sentença dada por Roberto Frejat em homenagem ao grande poeta, ícone de uma geração. CAZUZA! No dia 7 de julho de 1990, o Brasil perdeu um dos seus maiores compositores, o seu maior boêmio, seu maior maluco, maluquice da boa, inteligente. Hoje em dia, isso está em falta, em meio a cores, projetos de músicos, cabelos no rosto, e baianas idolatradas por ser simplesmente, revoltada, triste.
De uma criança tímida, a um adolescente eterno, risonho, amigos de todos, do mundo. Inimigo não tinha, já bastava o inimigo do espelho, ele mesmo. Em meio a palavras, destilou suas verdades, sua raivas, suas dores de cotovelo, festas, basicamente, uma vida. Vida que durou 32 anos. Anos divididos em mais 365 anos, um minuto era um dia, uma vida muito bem vivida, ao extremo, entregue as emoções, correr riscos era como respirar, normal, essencial. Bebeu das melhores referências, até virar A REFERÊNCIA.
Exagerado sem nenhuma exceção, no amor, na amizade, na música, na noite. Noite que era sua amiga, a melhor. Lhe mostrou o que há de melhor, e de pior. Como filho, foi o melhor, o melhor para trazer problemas, sem culpa alguma. Mimado, largado, ao mundo, que lhe criou, o maior abandonado. Criado de modo a único, brilhar sozinho, e como brilhou. Projetos? Isso não existia. Seu projeto era viver, simples.
Frejat estava certo, ele ainda está vivo, nas suas canções, capaz ainda de atingir multidões. Sem exagero algum, não verei alguém melhor. Cazuza, vida louca, vida breve, vida imensa, vida intensa
*** Post publicado no What's Rock'n Rolla em homenagem ao dia da morte do cantor Cazuza. Blog que veio mudar para este.
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