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Relembrando: 20 anos sem Cazuza

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Por Bruno França

O poeta está vivo! Sentença dada por Roberto Frejat em homenagem ao grande poeta, ícone de uma geração. CAZUZA! No dia 7 de julho de 1990, o Brasil perdeu um dos seus maiores compositores, o seu maior boêmio, seu maior maluco, maluquice da boa, inteligente. Hoje em dia, isso está em falta, em meio a cores, projetos de músicos, cabelos no rosto, e baianas idolatradas por ser simplesmente, revoltada, triste.

De uma criança tímida, a um adolescente eterno, risonho, amigos de todos, do mundo. Inimigo não tinha, já bastava o inimigo do espelho, ele mesmo. Em meio a palavras, destilou suas verdades, sua raivas, suas dores de cotovelo, festas, basicamente, uma vida. Vida que durou 32 anos. Anos divididos em mais 365 anos, um minuto era um dia, uma vida muito bem vivida, ao extremo, entregue as emoções, correr riscos era como respirar, normal, essencial. Bebeu das melhores referências, até virar A REFERÊNCIA.

Exagerado sem nenhuma exceção, no amor, na amizade, na música, na noite. Noite que era sua amiga, a melhor. Lhe mostrou o que há de melhor, e de pior. Como filho, foi o melhor, o melhor para trazer problemas, sem culpa alguma. Mimado, largado, ao mundo, que lhe criou, o maior abandonado. Criado de modo a único, brilhar sozinho, e como brilhou. Projetos? Isso não existia. Seu projeto era viver, simples.

Frejat estava certo, ele ainda está vivo, nas suas canções, capaz ainda de atingir multidões. Sem exagero algum, não verei alguém melhor. Cazuza, vida louca, vida breve, vida imensa, vida intensa

*** Post publicado no What's Rock'n Rolla em homenagem ao dia da morte do cantor Cazuza. Blog que veio mudar para este.

Arnaldo Baptista Mode On

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Por Bruno França

Ei bicho, sou aquele que te balança, coisa velha, coisa boa, tão boa que vive até hoje. Já tive vários reis, vários princípes, reinados longos, longos de prazer, de gênialidade. Vi Presley me tocar em casas religiosas, quebrando barreiras de crenças. Um loki chamado Johnny Cash desafiando tudo e todos, show em uma prisão em plenos anos 60? Só ele.

Rodei o mundo a bordo de um submarino amarelo, com toda cena roqueira que surgirá nos anos a seguintes. Sou o que posso dizer, desgosto para os mais conservadores, mães não gostam de mim, até porque, um dos maiores roqueiros que já existiu falava, "Roqueiro não tem mãe", quem é ele? Cazuza! No Brasil fui causa de mortes, de exilações, mas também de forma de protesto, manifesto total, não só aqui no Brasil, importante dizer isso.

Vivo em uma constante mudança, mudança de idéias, criatividade, e não de nome ou a mensagem que devo passar. Muitos hoje em dia pensam que fazem, mas não chegam nem perto. Tem aquela frase de pessoas mais antigas ou nem tanto que fala o seguinte, "Música boa, é música antiga", deveria mudar para, "Rock bom, é rock antigo", e os bons que surgem e ainda restam, são poucos valorizados. Posso falar de boca cheia, o Rock não morreu, nunca morrerá.

 
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